Como
estudamos anteriormente, a lei da Causa e Efeito atua permanentemente e
manifesta sempre o que foi gerado por nós anteriormente. Podemos assim deduzir,
que se fizermos o bem, obteremos de igual forma o bem e o mesmo acontece para
com oposto.
Existem
casos, em que as pessoas mesmo praticando as boas ações tem problemas e
dificuldades nas suas vidas. Tudo isto acontece por Karma, pois nesta vida pode
ser uma boa pessoa e pode também trazer com ela dividas do seu passado.
O
Karma mantém as pessoas ligadas entre si pelas diversas vidas. Reencarnamos em
grupos onde fazemos intercâmbio de funções, ou seja, numa vida anterior podemos
ter sido pai ou mãe e nesta vida ter o papel de filho. Algumas destas
experiências ficam registadas no nosso corpo emocional, fazendo com que
inconscientemente tenhamos comportamentos que vão de encontro ao ao papel da
vida anterior. Por isso, existem filhos com um comportamento autoritário
perante o pai ou a mãe.
Para
além do intercâmbio de funções, também mudamos de sexo de vida para vida. Se
nesta vida és mulher, na próxima vida poderás ser homem, tudo depende de
experiência que desejas viver antes de reencarnar.
Assim,
se numa vida anterior prejudicamos alguém é muito provável que numa próxima
vida sejamos prejudicados por essa mesma pessoa, pois desta forma aprendemos a
lição e reconhecemos os erros do passado.
Podemos
então concluir, que é necessário fazermos boas ações, tendo como base a
sinceridade e a verdade, não esquecendo que não existem culpados, pois cada um
de nós dá sempre o seu melhor, agindo de acordo com o seu grau de Consciência e
de Cultura. Quando nos enganamos ou erramos, isto acontece porque não sabemos
fazer melhor e agimos sempre de acordo com o que achamos ser o melhor naquele
momento.
Recordo
também, que a perceção humana é limitada e por esse motivo não percebemos tudo
o que se está a passar, pois existem como que fios Kármicos em que o seu
conteúdo são histórias secretas que os nossos sentidos não conseguem captar.
Com os nossos sentidos podemos perceber uma situação como sendo injusta, mas
não sabemos se essa injustiça é oportunidade do outro resolver o seu próprio
erro.
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